terça-feira, fevereiro 07, 2006

 

Regadeira Velha Vs Regadeira Nova


Não resisti a voltar a abrir este tópico...hi!

Numa recente reunião da JARVC ( Junta de agricultores do regadio do Vale do Casconho , ou algo parecido...), foi decidido que afinal se ia manter a regadeira velha...como?
Depois de um Sr. vir dizer que a ia entupir, que a nova era muito melhor e que ele é mandava.
As más línguas dizem que o problema está na electricidade que a nova regadeira gasta, e que EDP não perdoa todos os meses...e como os agricultores não aderiram a nova regadeira o dinheiro não abunda...
Pois, pois, depois de dizer e cumprir que não queria nada com a regadeira velha e de nem sequer cobrar as cotas de regadio referentes a 2005, o presidente da JARVC, vêm agora dizer que se vai manter a regadeira velha mas que se calhar tem que se aumentar as cotas...O dinheiro para a electricidade da regadeira nova tem que vir de algum lado...
Existem pessoas que têm as cotas em atraso á anos, e agora os que as sempre pagaram é que têm que suportar os custos ?As más línguas no Casconho são demais....numa recente carta pessoal ou não, o presidente da JARVC pediu ao presidente do CERCO ( Centro recreativo do Casconho ) uma lista dos sócios que tem as cotas em dia....hum, que raio então e as cotas das JARVC , e as contas da JARVC ? e os custos da regadeira nova?

Comments:
Há aqui algo que não percebo. Qual é a ligação entre as quotas dos aderentes do Centro e as finanças da Junta ? Faz tudo parte da mesma entidade ?
 
"...Qual é a ligação entre as quotas dos aderentes do Centro e as finanças da Junta ? Faz tudo parte da mesma entidade .."

Nop! são duas entidades destintas, e completamente indepedentes! ou deviam ser ...se certas pessoas deixassem de querer mandar no outros!
 
Em recente remodelação , a direcção da JARVC passou a ser uma direcção 5 estrelas....para quem ? Todos os documentos serão assinados, o presidente não terá qualquer problema em avançar com os projectos previstos.
 
esta regadeira a a mais mediática da região pois normalmente as regadeiras são feitas para diminuir os prejuízos dos agricultores, normalmente usam combustível para os motores para poderem fazer a rega .
menos ai visto que a agricultara deve dar montes de dinheiro e e entam faz-se uma regadeira que e a pagantes e pelos vistos não funciona sozinha ainda tinham que ter um empregado caso a usassem, agora quem votou para fazer a regadeira que acarrete com os prejuízos pelo que sei a mesma so passou na terceira votaçao esses indivíduos devem ter as cotas em dia e devem utilizar a regadeira, pelos que sei também não a usam e falta aqui neste blog as bocas de rega que estam nas terras cheias de silvas e abandonadas á anos.
qualquer dia ainda me vai calhar a mim ter que aturar esse junta do regadio mas por agora ainda estou descansado pode ser que ate lá aparece ai algum magnata que queira comprar as terras todas da ribeira
 
O Estado já hà muitos anos publicou legislação para apoiar Associações de Agricultores que mediante projectos de regadio tiveram acesso a fundos comunitários e nacionais para efectuar infraestruturas, para permitir uma melhor acessibilidade de água às suas terras. No caso do Casconho apareceu em 2003/2004 uns srs. com vontade de fazer aquele projecto. Uns bem intencionados, outros não. O que é certo é que ali cheirava a cifrões... Isto porque ninguém pode perceber por que é que se ia fazer daquele lado uma infraestrutura daquelas com tanta água que sempre ali houve. Se ainda o pensassem fazer na outra margem do Rio vá lá... Depois os que começaram a perceber o resultado de tudo aquilo, alguns teriam começado a debandar, mas o actual presidente segurou as rédeas do processo, não se sabe quais as suas verdadeiras intenções, chamou a si toda a condução do processo e onde pôde fez muitos estragos, nomeadamente na concepção dum associativismo que deveria ter solidificado entre a população, proprietários e associados iniciais. Foi ficando sòzinho, porque as despesas de manutenção são elevadas e não entrava dinheiro pelas utilizações que nunca existiram, até porque o que lá está, não funciona. Por outro lado ninguém deve participar em despesas de conservação se não puder usufruir delas, segundo a lei. Como nunca houve democraticidade dentro da Associação, todo o processo caíu. Claro que como ainda nenhum associado requereu a intervenção do M. Público para resolver juridicamente todos os requesitos não cumpridos pelos responsáveis da Associação, tudo deverá ser equacionado numa hipotética Assembleia Geral convocada estatuàriamente, o que ainda não aconteceu. Claro que até lá a Associação pode obrigar com cobrança coersiva o pagamento das quotas e da participação dos associados nas despesas de manutenção dos seus projectos, entre eles os do sistema de rega, que constam das suas responsabilidades assumidas perante a Dir. Hidrográfica que aqui representa o Estado Português e a responsabilidade contraída perante a aplicação dos fundos comunitários.
Nesta fase o que as pessoas devem fazer é destituir muito ràpidamente toda a estrutura social (direcção e Ass. Geral). Seguidamente proceder a inquérito e sindicância sobre tudo o que se passou e apurar responsabilidades aos seus membros destituídos dos cargos. Outra posição pode ser a de contestarem as Certidões de Dívida emitidas em sede de Tribunal Fiscal.
 
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