quinta-feira, setembro 01, 2005

 

Portugal ... do Melhor !



Este post é para deixarem os vossos comentários ou acrescentarem mais uns textos fabulosos...

Comments:
Os abutres que nos governam
[18:41] [27/05/2005]



Publicação efectuada no site MalServido.com a [27/05/2005] [18:41]

http://www.malservido.com/
Teho 58 anos e não me lembro de ao longo de todos estes anos alguma vez ter ouvido um único

governante dizer, após ter saltado para o poleiro do governo: "meus amigos, andaram a

apertar o cinto durante anos mas finalmente chegou o momento de poderem ter uma vida mais

desafogada, com melhores ordenados, mais emprego, melhores regalias e um melhor nível de

vida". Até hoje, não houve nenhum e já por lá passaram todos. Por isso não me venham dizer

que este ou aquele governo é melhor que o outro. É mentira! Eles só são bons e só se

preocupam com o povo enquanto estão na oposição, porque a partir do momento em que se

instalam no poder, passam a agir todos da mesma maneira, ou seja a pedir mais esforços aos

que sempre contribuiram para alimentar a quantidade enorme de chulos que nos hão-de

conduzir à ruina total.

Nunca nenhum governo tocou nas suas próprias regalias nem que fosse para dar o exemplo! Com

que autoridade moral é que indivíduos que ganham ordenados escandalosos comparados com o

comum dos trabalhadores, nos vêm pedir que mais uma vez nos resignemos a viver cada vez

pior, quando eles próprios não prescindem do carro topo de gama, do salário milionário, da

reforma por inteiro ao fim de poucos anos de boa vida e de todas as outras regalias das

quais nunca usufruiremos por mais anos que vivamos.

Têm agora o descaramento de virem dizer-nos que temos que pagar mais impostos e perder

regalias já conquistadas à custa de muito suor, que temos que viver pior porque o buraco

financeiro é enorme. E quem criou esse buraco financeiro? Quem esteve à frente da país e o

conduziu a este estado de coisas? Não foram eles os causadores desta situação? E agora, não

há responsáveis? Teremos que ser nós, o povo, a mais uma vez arcar com o dever de corrigir

a situação para que a chusma de abutres que nos governa possa continuar a usufruir de todos

os benefícios de que não querem prescindir?

Se como alguns dizem, só lá estão, não pelo ordenado mas sim pelo bem do povo, porque não

dão o exemplo e não começam por cortar nas suas regalias? Não haverá um partido decente que

proponha à Assembleia da Republica uma série de medidas que se destinem a acabar com parte

dessas benesses? Não têm ideias? Eu dou-as de boa vontade: comecem por reduzir para metade

a corja de inúteis que prolifera no governo, vendam os carros topo de gama e contentem-se

com carros médios de 20 ou 25 mil euros, reduzam os ordenados para metade, tenham uma

reforma equivalente e nos mesmos moldes da de qualquer trabalhador por conta de outrém,

cortem com os cartões de crédito, subsídios, telemóvel, combustível, etc. etc. e vão ver

que para além de o país conseguir uma poupança brutal que cobriria grande parte do buraco

orçamental, ainda contribuiriam para que o povo desse algum crédito à classe política e

estivesse mais disposto a fazer sacrifícios, uma vez que os políticos e os causadores deste

estado calamitoso, eram os primeiros a dar o exemplo.

Não haverá pelo menos UM político decente e honesto que proponha uma medida destas?
A resposta é simples: NÃO HÁ, mas mesmo que por mero acaso aparecesse algum, o resto do

bando de abutres encarregar-se-ia imediatamente de lhe dar a volta e convencê-lo de que

estava errado ou então se teimasse em levar por diante as suas ideias, rapidamente lhe

arranjariam uma trama de tal ordem que o desgraçado não teria outra solução se não alinhar

com eles ou meter a viola no saco e voltar para a terra sem fazer grandes ondas para não

correr o risco de ser acusado de desestabilizador da democracia.

É verdade que nós, povo, também somos muito culpados deste estado de coisas e continuaremos

a sê-lo; por um lado porque somos muito comodistas, pouco conhecedores dos nossos direitos

e sempre à espera que haja alguém que faça barulho por nós e por outro porque o próprio

governo faz todos os esforços para nos manter assim: calmos, quietos e acobardados. Por

alguma razão eles nos martelam com a ideia de que somos um povo pacato e ordeiro! Por

alguma razão nos fornecem diariamente toneladas de telenovelas e de futebol! Enquanto nos

preocuparmos mais com o facto do Benfica ganhar ou perder a taça, do que com o estado a que

os abutres estão a conduzir o país, os políticos estarão descansados e contarão como nosso

aval para fazer todo o tipo de patifarias, vigarices, promessas, burlas e outros jogadas

sujas que quase diariamente surgem nos meios de comunicação. E só sabemos de algumas!

Enquanto o país se degradava a olhos vistos, construiram 10 estádios de futebol! É isto que

o povo quer! Viva o futebol!! Quando o país fôr à falência vamos todos pedir emprego aos

grandes clubes de futebol. Que tristeza de país e que tristeza de povo!
 
Recebido por e-mail , desconheço o autor.

Nem tudo vai mal nesta nossa República
(Pelo menos para alguns)

Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não
foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades.
Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os
deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que
dizem de reintegração:

- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou
governo.

Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois
salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte
salários (68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram o
Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou
pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas
aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:

- Almeida Santos ......................... 4.400, euros;
- Medeiros Ferreira ....................... 2.800, euros;
- Manuela Aguiar ......................... 2.800, euros;
- Pedro Roseta .............................. 2.800, euros;
- Helena Roseta ............................ 2.800, euros;
- Narana Coissoró ......................... 2.800, euros;
- Álvaro Barreto ............................. 3.500, euros;
-Vieira de Castro ........................... 2.800, euros;
- Leonor Beleza ............................ 2.200, euros;
- Isabel Castro .............................. 2.200, euros;
- José Leitão ................................ 2.400, euros;
- Artur Penedos ............................ 1.800, euros;
- Bagão Félix ............................... 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
- Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de serviço;
- Sónia Fortuzinhos .................. 62.000, euros / 9 anos e meio de
serviço;
- Maria Santos .......................... 62.000, euros /9 anos de Serviço;
- Paulo Pedroso ....................... 48.000, euros /7 anos e meio de
serviço;
- David Justino ......................... 38.000, euros /5 anos e meio de
serviço;
- Ana Benavente ...................... 62.000, euros/9 anos de serviço;
- Mª Carmo Romão ................... 62.000, euros /9 anos de serviço;
- Luís Nobre Guedes ............... 62.000, euros/ 9 anos e meio de
serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a
última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca
de 20.000, euros cada.

É assim a nossa República (das bananas) !!!!!!!!!!!!!

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOS AOS
PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE...
 
Recebido por e-mail..
Autor : Desconhecido.

Tem humor, observa bem a actualidade cultural portuguesa e não ofende
ninguém.

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar "afro-americanos"
aos pretos, com vista a acabar com as raças por via gramatical - isto tem
sido um fartote pegado!

As criadas dos anos 70 passaram a "empregadas" e preparam-se agora para
receber menção de "auxiliares de apoio doméstico". De igual modo,
extinguiram-se nas escolas os "contínuos"; passaram todos a "auxiliares da
acção educativa".

Os vendedores de medicamentos, inchados de prosápia, tratam-se de
"delegados da propaganda médica". E pelo mesmo processo transmudaram-se os
caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas".

Os drogados transformaram-se em "toxicodependentes" (como se os consumos de
cerveja e de cocaína se equivalessem!); o aborto eufemizou-se em
"interrupção voluntária da gravidez"; os gangues étnicos são "grupos de
jovens"; os operários fizeram-se de repente "colaboradores"; e as fábricas,
essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas da estranja são
"centros de decisão nacionais".

O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à
"iliteracia" galopante. Desapareceram dos comboios as classes 1.ª e 2.ª,
para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por
imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços
distintos nas classes "Conforto" e "Turística".

A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...»; agora, se
quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente
melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da
cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.

Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças
irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um "comportamento
disfuncional hiperactivo". Do mesmo modo, e para felicidade dos
"encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram
os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, "crianças de
desenvolvimento instável".

Ainda há cegos, infelizmente, como nota na sua crónica o Eurico. Mas como a
palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é
considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como
impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente
correcto" marimba-se para as regras gramaticais...)

Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça
desbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticas
fracturantes" e outros barbarismos da linguagem. E assim linguajamos o
Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o
novo-riquismo linguístico.

À margem da revolução semântica ficaram as putas. As desgraçadas são ainda
agora quem melhor cultiva a língua. Da porta do quarto para dentro, não há
"politicamente correcto" que lhes dobre o modo de expressão ou lhes imponha
a terminologia nova. Os amantes do idioma pátrio, se o quiserem ouvir pleno
de vernaculidade, que se dirijam ao bordel mais próximo. Aí sim, um pénis
de 25 centímetros é um "car**** enorme" e nunca um "órgão sexual masculino
sobredimensionado"; assim como dos impotentes, coitados, dizem elas
castiçamente que "não levantam o pau", e não que sofrem de "disfunção
eréctil".
 
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=611367&div_id=291
Estado pagou indevidamente 69,6 milhões ao Amadora-Sintra
2005/11/18 | 08:25
Em causa estão «pagamentos em duplicado, por erro de contas ou por atendimento a utentes que nunca foi realizado». Tribunal de Contas responsabiliza ex-gestores da saúde

O Estado pagou indevidamente 69,6 milhões de euros à entidade gestora do hospital Amadora-Sintra, valor inferior aos 75 milhões de euros que inicialmente se pensava terem sido gastos, conclui uma auditoria do Tribunal de Contas.

De acordo com a edição de hoje do Diário de Notícias, o "Tribunal de Contas (TC) já concluiu a auditoria que tinha em curso para apurar eventuais responsabilidades por parte de ex-responsáveis da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) pela falta de acompanhamento do contrato entre o Estado e o Hospital Amadora-Sintra".

A falta de controlo do contrato, escreve o jornal, originou "pagamentos em duplicado, por erro de contas ou por atendimento a utentes que nunca foi realizado".

O relatório da auditoria, a que o DN teve acesso, reitera que as pessoas à frente da ARS de 1996 a 2001 tiveram "responsabilidades financeiras que lesaram o Estado em milhões", neste caso 69,6 milhões e não os 75 milhões que se pensava inicialmente.

No entanto, não é apenas o valor pago indevidamente que é revisto em baixa na auditoria do TC, uma vez que também o número de responsáveis pela situação que constam do relatório é reduzido de 26 para 20.

Na origem da auditoria do TC está um relatório da Inspecção- Geral de Finanças, que em 2002 concluiu que "nos primeiros seis anos de funcionamento do Amadora-Sintra, o hospital recebeu mais 75,6 milhões de euros do que lhe era devido", escreve o DN.

Ainda segundo a IGF, "26 responsáveis da Saúde a quem competia acompanhar a execução do contrato negligenciaram essa tarefa" - o que pode configurar uma situação de "gestão danosa" - que terá "lesado o Estado em milhões".

A auditoria que o Tribunal de Contas agora concluiu tem por base as conclusões da IGF e indica que o Estado foi lesado "porque foram descurados os mecanismos de acompanhamento e controlo da execução do contrato de gestão".

Ainda de acordo com o DN, "relatório já foi enviado para o Ministério Público, a quem cabe agora deduzir ou não acusação contra os visados por responsabilidade financeira e também sancionatória".

Assim, os 20 responsáveis que constam do relatório do tribunal de Contas "poderão ter de devolver ao Estado os milhões pagos indevidamente e, ao mesmo tempo, serem alvo de multas. Entre eles estão os ex-administradores regionais de Saúde Delfim Neto Rodrigues, Constantino Sakellarides, Ana Jorge e Manuela Lima".

A auditoria do TC contraria uma decisão de 2003 de um Tribunal Arbitral, que após as conclusões iniciais da IGF - que davam conta de dinheiro pago a mais - determinou que o Estado não tinha sido lesado, pelo que deveria pagar ao Amadora-Sintra 38 milhões de euros a título de indemnização.

O Amadora-Sintra é a primeira e a única unidade do Serviço Nacional de Saúde com uma gestão privada, através de um contrato celebrado em 1995 com o Grupo Mello.
 
[recebido por E-mail, Jorge Madeira]

Formigas... muito interessante!!!

Todos os dias, bem cedinho, a Formiga produtiva e feliz chegava ao
escritório.
Ali transcorria os seus dias, trabalhando e cantarolando uma velha canção de
amor.
Era produtiva e feliz, mas não era supervisionada.
O Marimbondo, gerente geral, considerou o fato impossível e criou um cargo
de supervisor,
no qual colocaram uma Barata com muita experiência.
A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de entrada e
saída,
além de preparar belíssimos relatórios.
Bem depressa se fez necessária uma secretária para ajudar a preparar os
relatórios e,
portanto, empregaram uma aranhazinha, que organizou os arquivos e se ocupou
do telefone.
Enquanto isso, a formiga produtiva e feliz trabalhava e trabalhava.
O Marimbondo, gerente geral, estava encantado com os relatórios da Barata, e
terminou
por pedir também quadros comparativos e gráficos, indicadores de gestão e
analise das tendências.
Foi, então, necessário empregar uma Mosca ajudante do supervisor,
e foi preciso um novo computador com impressora colorida.
Logo a Formiga produtiva e feliz parou de cantarolar as suas melodias e
começou a
lamentar-se de toda aquela movimentação de papéis que tinha de ser feita.
O Marimbondo, gerente geral, concluiu, portanto, que era o momento de adotar
medidas:
criaram a posição de gestor da área onde a Formiga produtiva e feliz
trabalhava.
O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório
e
comprar uma cadeira especial.
A nova gestora de área - claro - precisou de um computador novo, e quando se
tem mais
do que um computador, a Internet se faz necessária.
A nova gestora logo precisou de um assistente (sua assistente na empresa
anterior) para ajudá-la
a preparar o plano estratégico e o orçamento para a área onde trabalhava a
Formiga produtiva e feliz.
A Formiga já não cantarolava mais, e cada dia se tornava mais irascível..
"Precisaremos pagar para que seja feito um estudo sobre o ambiente de
trabalho um dia desses",
disse a Cigarra.
Mas um dia, o gerente geral - ao rever as cifras - se deu conta de que a
unidade na qual a
Formiga produtiva e feliz trabalhava não rendia muito mais.
E assim contratou a Coruja, consultora prestigiada, para que fizesse um
diagnóstico da situação.
A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um relatório
brilhante com vários
volumes e custo de "vários" milhões, que concluía:
"Há muita gente nesta empresa".
E assim, o gerente geral seguiu o conselho da consultora e demitiu a
Formiga,
por que andava muito desmotivada e aborrecida...
 
Denunciem o Sistema de Saúde em Portugal !

Venham os espanhois eheheheheheh
Permitam-me que lhes transcrevam, de forma sintética, um artigo que li no Boletim Informativo do Clube de Campismo do Concelho de Almada, datado de Junho de 2005, da autoria de José Chitô. Leiam, porque vale mesmo a pena!

Consta do seguinte:
Este senhor acordou um dia com um problema no olho direito. Pareceu-lhe grave. Deslocou-se ao Hospital Garcia de Orta, em Almada (16 Abril2005).
Diagnóstico: deslocamento de retina. Só poderá recuperar com operação.
Segundo a opinião do oftalmologista a situação é grave e urgente.
Mas a lista de espera é muito grande: talves 6 meses a um ano.
O nosso amigo fica abismado, pois uma situação destas requer internamento imediato. Qual a solução que veio da boca do médico? A existência de um bom especialista em Setúbal, que ele próprio conhecia.
Lá vai o homem à consulta do referido especialista que lhe confirma o diagnóstico: tem que ser operado. Eu levo 3.000 euros por operar,
mais 3.000 para a clínica e assistentes. TOTAL: 6.000 euros (1.200 contos).
Por esta consulta desembolsou 60 euros.
Por achar este orçamento brutal, resolve marcar consulta para uma clínica em Badajoz. Devido à urgência do caso, marcam-lha para o dia seguinte. É atendido meia hora depois de ter chegado. Confirmam-lhe o diagnóstico. O especialista diz não haver tempo a perder, não tem datas livres, por isso vai ter de adiar operações menos urgentes para poder encaixar a dele. Volta passado 10 minutos, com a data da operação: AMANHÃ ás 17 horas.
São 1.200 euros (240 contos). Custo da consulta: 35 euros.
A operação foi um um êxito! Nos 30 dias seguintes e sempre que se
deslocou à Clínica, não pagou mais nada.

COMENTÁRIOS? Este país não tem salvação possível! E não sou daquelas que gostaria de ser espanhola!
Reenviem para quantos amigos e conhecidos tenham, para que sejamos cidadãos informados e denunciantes deste SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE, completamente PODRE!


Ou este .....

Portugal está a arder !!!

A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

José Gomes FerreiraSub-director de Informação


Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica? Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências? Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime... Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:
1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios. Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.

José Gomes Ferreira

Ou ainda... em breve mais alguns !
 
[Recebido por e-mail , desconheço o autor.]

E o Zé Povinho é que tem de trabalhar até ter os pés p'ra cova!!!!

E o Zé Povinho é que tem de trabalhar até ter os pés p'ra cova!!!!
Não há dinheiro para reformas? - De quem!!!
Espalhem esta mensagem para as pessoas saberem a verdade.
APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista (não está em causa o PS) Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares,está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos),um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio,
equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora,Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18
meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo,ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista,secretária, assessores e telemóvel.
 
[Recebido por e-mail]

"De acordo Com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo
ministro,do governo PSD, António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo
de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a
embaixada portuguesa em Londres.

Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das
Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de
pessoal especializado.

Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a
contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio
da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.

As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente
o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos.

Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira
desta jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito
próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de
rendimento mensal superior a 9000 euros.

É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas
potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem
criticar a juventude, ponham os olhos nesta miúda.

A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de
imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de
193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 2ª classe ou
de 290 Assistentes Administrativos.

O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7,
10 e 14 jovens como a Maria, das categorias acima mencionadas, que
poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais.

Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que
submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão
habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.

A nossa Maria merece.

Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de
92 portugueses com um salário de 500 Euros a descontar à taxa de 20%.

Novamente, a nossa Maria merece."
 
Recebido por E-mail / 21/02/2006

Mais um roubo aos portugueses! Leiam até ao fim e divulguem. Isto não pode continuar!!!

Serão os politicos os únicos malandros??? 9 em cada 10 aposentados com mais de 5.000 euros mensais foram juízes!!!! Lista de Aposentados no ano de 2005 (Janeiro a Novembro) com pensões de luxo: visita http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3

Janeiro

Ministério da Justiça

5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Março

Ministério da Justiça

7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Empresas Públicas e Sociedades Anónimas

6082.48 Jurista 5 CTT Correios Portugal SA

Abril

Ministério da Justiça

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República

Antigos Subscritores

6193.34 Professor Auxiliar Convidado

Maio

Ministério da Justiça

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

5460.37 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

Junho

Ministério da Justiça

5663.51 Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

Julho

Ministério da Justiça

5182.91 Juiz Direito Conselho Superior Magistratura

5182.91 Procurador República Procuradoria-Geral República

5307.63 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

Agosto

Ministério da Justiça

5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Conservadora Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5043.12 Notária Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5173.46 Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado

5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado

Setembro

Ministério dos Negócios Estrangeiros

7284.78 Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)

6758.68 Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)

Ministério da Justiça

5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura

Ministério da Educação

5103.95 Presidente Conselho Nacional Educação

Outubro

Ministério da Justiça

5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

Novembro

Ministério dos Negócios Estrangeiros

7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo)

Tribunal de Contas

5663.51 Presidente

Ministério da Justiça

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa

- Boas Vidas!!!

Nem tudo vai mal nesta nossa República (Pelo menos para alguns)

Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades .

Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração :

- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.

Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários ( 68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma ( mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:

Almeida Santos......................... 4.400, euros;

Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;

Manuela Aguiar......................... 2.800, euros;

Pedro Roseta............................ 2.800, euros;

Helena Roseta........................... 2.800, euros;

Narana Coissoró . 2.800, euros;

Álvaro Barreto........................... 3.500, euros;

Vieira de Castro........................ 2.800, euros;

Leonor Beleza . 2.200, euros;

Isabel Castro............................. 2.200, euros;

José Leitão................................ 2.400, euros;

Artur Penedos............................ 1.800, euros;

Bagão Félix............................... 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:

Luís Filipe Pereira . 26.890, euros / 9 anos de serviço;

Sónia Fortuzinhos .... 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço

Maria Santos . 62.000, euros /9 anos de

Serviço ;

Paulo Pedroso ........ 48.000, euros / 7 anos e meio de serviço

David Justino ............ 38.000, euros / 5 anos e meio de serviço;

Ana Benavente . 62.000 , euros / 9 anos de serviço;

Mª Carmo Romão . 62.000, euros / 9 anos de serviço;

Luís Nobre Guedes ... 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente na última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada .

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE..

MAS... HÁ MAIS !!!

APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado. A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.

A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.

A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.

O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.

Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.

A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

É BOM QUE TODOS SAIBAM COMO SE GOVERNA QUEM NOS GOVERNA. MAS HÁ MUITO MAIS...
 
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- Os Vampiros do Século XXI - Para Meditar e divulgar. Cidadania é fazê-lo!

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa,como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em «oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços», incluindo no que respeita «a despesas de manutenção nas contas à ordem».

As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre «racionalização e eficiência da
gestão de contas», o «estimado/a cliente» é confrontado com a informação de que, para «continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção», terá de ter em cada trimestre um «saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras» associadas à respectiva conta.

Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR343,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio de EUR3,57 (três euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social. Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar «despesas de manutenção» de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.

O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma sordície vergonhosa,como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa.

Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso a quem se aplicam como uma luva as palavras sempre actuais dos «Vampiros» de Zeca Afonso: «Eles comem tudo/eles comem tudo/eles comem tudo e não deixam nada.»

Medita e divulga . . .
 
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100 euros...eu e a política!!!


Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.



O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.



E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.



Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.





Em resumo:



* Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.

* Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.

* Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.

* Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

* Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos. Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.

* Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.

* Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam.

* Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.

* Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.

* Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma

* Garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.

* Polícia eficiente e equipada.

* Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público,

* Uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.

* Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.



* Portanto, Sr. Primeiro-Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.



Um português contribuinte.
 
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Loja San Luis no Colombo

Leiam até ao fim para vossa informação.

Este e-mail tem como objectivo alertar e informar todos os potenciais clientes da Loja San Luis, no Colombo da forma como são tratadas as reclamações por avaria e também de como funcionam as nossas leis de protecção do consumidor.

De facto as leis que existem são boas e muito protectoras. O prazo de garantia para aparelhos electrónicos (TV's, videos, aparelhagens, etc.) é agora de pelo menos 2 anos, independentemente do que possa indicar o documento de garantia que acompanha o aparelho.

Pois em Julho de 2003, adquiri na referida loja San Luis no Colombo um televisor Panasonic de ecran panorâmico daqueles muito grandes e caros.

(Para quem não sabe a San Luis é uma loja espanhola de grande superfície que vende electrodomésticos. Está no primeiro piso do Colombo junto à Sport Zone.) Realmente o preço da TV era apetecível. Na mesma altura, no El Corte Inglés, também uma loja espanhola, o mesmo televisor custava mais 250 euros.

Tudo bem até aqui, não fosse o facto de o televisor entregue em minha casa estar avariado. A imagem estava deformada, para além de outras anomalias. Dirigi-me à San Luis, e estes enviaram um técnico da Panasonic a minha casa. Este apenas mexeu nuns menús de ajustes "secretos" do aparelho e foi-se embora deixando tudo na mesma...

Voltei à San Luis e desta vez exigi uma reparação em condições, ou uma troca do aparelho. A San Luis contactou de novo a Panasonic e desta vez levaram o aparelho para reparar, e um mês depois entregaram-no em minha casa. Liguei-o ainda na presença dos técnicos e para meu espanto estava ainda em pior estado!! Na folha de reparação apenas dizia "ajustes e testes".

Informei a Panasonic e eles encaminharam-me para a San Luis, alegando que a responsabilidade da substituição do aparelho, sem reparação, é deles.

Pois bem, pela nossa lei, de facto a responsabilidade final é SEMPRE do vendedor. A Panasonic Portuguesa (Sonicel) informou-me ainda de que a San Luis nem sequer é cliente deles. A San Luis compra todos os equipamentos em Espanha e vende-os em Portugal sem manuais em português, o que é proibido por lei, e não se responsabiliza por qualquer avaria dos seus produtos, o que é também contra a lei.

Visitei a San Luis vezes sem conta, expliquei-lhes que por lei a responsabilidade seria deles, ofereci-me para trocar o aparelho por outro mais caro pagando o excedente, mas pura e simplesmente marimbaram-se para mim. Fiz queixa à DECO, que para vossa informação, contactou a San Luis com uma simples carta de duas linhas e com uma cópia da que eu lhes enviei

Pago cerca de 100 euros por ano à DECO e foi isto apenas o que eles fizeram, informando-me depois de que se a San Luis não pretendesse resolver a situação eles nada poderiam fazer pois são uma entidade privada.

Contactei então o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa onde fui muito bem atendido e de forma muito rápida e profissional. No entanto logo me disseram que iriam marcar uma arbitragem com a San Luis, mas se eles não a aceitassem, o Centro de arbitragem não poderia fazer nada, pois estes tribunais arbitrais só funcionam se AMBAS as partes concordarem em ser julgadas!! Tão a vêr o filme? Transpondo isto para outros casos, seria o mesmo que nenhum criminoso poder ser condenado se não concordasse em ser julgado!!!

Assim, meus amigos, vivemos num país com leis muito boas de protecção do consumidor, mas&nb sp;nem a DECO, nem o próprio tribunal arbitral pode fazer o que quer que seja se os culpados não quiserem ser julgados!!!

O gerente da San Luis, Sr. Candido Amoedo, num espanhol-aportuguesado, disse-me para avançar com o caso se assim o desejasse, porque eles não me trocariam o televisor de maneira nenhuma. Tinham na altura da minha reclamação muitos processos abertos no Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa e isso não os preocupava minimamente, pois sabem que estão protegidos por uma lei de faz-de-conta. O que é ainda mais incrível é que a San Luis já pagou várias multas por não distribuir manuais em português (e continua a fazê-lo), mas sabe que nunca será obrigada a cumprir a lei de defesa do consumidor, pois o funcionamento da nossa justiça é assim: quando se trata de beneficiar o estado (com multas) tudo funciona, mas quando o beneficiário é o cliente, então já nada é urgente e nada funciona!

A única solução para o meu caso seria um processo num tribunal "normal", daqueles que custam fortunas e demoram anos...acham que vale a pena?

E assim a San Luis continua a enriquecer às nossas custas. Se o cliente tiver sorte (ou não tiver azar), tudo bem, mas se algo correr mal, preparem-se para muitos dissabores e amargos de boca.

O gerente, ainda se gabou de que vendem milhares de produtos porque têm bons preços e portanto a minha publicidade negativa seria insignificante para os negócios da San Luis.

Apelo pois ao vosso bom senso Se acharem que devem comprar na San Luis, boa sorte, pois vão precisar. Se acharem que vale a pena darem este caso a conhecer, distribuam este e-mail aos vossos amigos. Eu agradeço. Não me identifico por razões óbvias, mas tenho a certeza de que se, por um acaso do destino este e-mail for parar à San Luis, alguém que gozou na minha cara se irá lembrar de mim, e então talvez eu possa rir um pouco...


Muito obrigado!


PS- Já agora, o Centro de Arbitragem conseguiu, junto da Sonicel que se mostrou acessível, a troca do meu televisor, ainda que por um de inferior qualidade. Assim, neste processo, a Sonicel ficou prejudicada pois caíu-lhes do céu uma televisão avariada que nem foram eles que distribuíram (veio directamente de Espanha) e eu também fui prejudicado, por razões óbvias. Adivinhem quem tem razões para sorrir...
 
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O Pânico Climático, A política do medo


Artigo de Rui G. Moura, Engenheiro. Mestrado em Climatologia


Quando se fala do hipotético aquecimento global pretende-se seguramente
meter medo. Até seria desejável que a Terra aquecesse. Com efeito, isso nos
traria imensas economias tanto de energia para climatização, como do
petróleo bruto e dos seus derivados. Por outro lado, seriam ganhas largas
extensões de terra cultivável em direcção às regiões subpolares. Foi o caso
entre os anos 1930 e 1960 (período do Óptimo Climático Contemporâneo).
Nessa altura, as explorações agrícolas do norte do Canadá e da Escandinávia
deslocaram-se mais para Norte. Nos anos 1970, com o regresso do frio,
voltaram a retroceder para Sul. O mesmo aconteceu na África subsariana onde
os criadores de gado se deslocaram primeiro para Norte e depois regressaram
ao Sul quando a seca estalou nos anos 1970. Durante o período quente, as
chuvas tropicais eram mais abundantes. Isso quer dizer, paradoxalmente, que
se o aquecimento fosse efectivo, a seca acabaria no Sahel! Mas
infelizmente, não é esse o caso.

Refutação do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change)

O tema do “global warming” é digno de figurar no livro das “Imposturas
intelectuais” de Alan Sokal e Jean Bricmont. O “global warming” e as
“climate changes” estão de tal maneira bem embrulhadas que não é fácil
desmontar esta impostura científica. Mas de acordo com o filósofo Karl
Popper, as teorias científicas têm de ser aprovadas ou reprovadas em testes
imediatos e não daqui a cem anos. Ora, a refutação desta embrulhada
verifica-se todos os dias, todas as horas, todos os segundos e todos os
instantes.
Os valores elevados da pressão atmosférica sobre a Europa durante o Verão
de 2003 - com a registada vaga de calor -, inscreveram-se na subida que se
observa desde o shift ou desvio climático dos anos 1970, mais propriamente
em 1976. Essa alta das pressões observa-se sobre a quase totalidade da
Europa, de Lisboa, em Portugal, a Constança, na Roménia.
A forte estabilidade anticiclónica (calma ou vento fraco, ausência de
movimentos ascendentes) favorece o aquecimento do ar nas baixas camadas. A
condução do calor é com efeito tanto mais forte quanto a pressão é mais
elevada e desde que o ar não se possa elevar - devido à subsidência, ou
pressão de cima para baixo -, sobreaquecendo, portanto, (para a mesma
quantidade de energia recebida do Sol) as camadas próximas do solo. O calor
provoca uma forte diminuição da humidade relativa, isto é, uma forte
secagem do ar, que é tanto mais seco quanto o vapor de água atlântico ou
mediterrâneo não penetra no interior do ar anticiclónico (o que reduz
consideravelmente o efeito de estufa natural que está principalmente
associado ao vapor de água).
A nebulosidade muito reduzida ou nula oferece um ar soalheiro óptimo, e a
elevação do calor atinge gradualmente (por efeito cumulativo) a “canícula”,
sobretudo nas cidades (menos ventiladas, mais quentes, mais secas) onde se
reforça a bolha de calor urbano.
Ao mesmo tempo o carácter anticiclónico (limitado às baixas camadas) e a
ausência de movimentos horizontais e verticais concentram a poluição nos
níveis inferiores (sob um nível de inversão situado cerca de 1000 a 1500
metros), enquanto a forte insolação acelera a fotodissociação (produção de
ozono). Eis a razão da subida da taxa de ozono.
Calor, seca e poluição são, pois, as consequências das altas pressões. E
não é seguramente o inverso. Sublinhe-se que, a aceitar-se como válida a
teoria do “efeito de estufa antropogénico” do IPCC, teríamos de inverter a
realidade.
Nesse caso, a poluição seria a origem da elevação de temperatura que
provocaria, pelo contrário, uma baixa de pressão, pois o ar quente se
elevaria por não se verificarem as condições anticiclónicas com
subsidência. Mas a pressão está asubir!
São, portanto, as condições anticiclónicas com subsidência que constituem a
chave do que está acontecendo! Mas referi-las é insuficiente se não
soubermos explicá-las como não sabem os defensores de uma teoria refutável
pela própria Natureza.
Pergunta-se: é a Natureza que está errada ou é a teoria do IPCC que deve
ser refutada e substituída pela teoria dos Anticiclones Móveis Polares
(AMP) do cientista francês Marcel Leroux, Professor de Climatologia da
Universidade de Lyon?
Como não é possível no âmbito deste texto explicar toda a teoria dos AMP,
iremos desmistificar alguns dos mitos ligados ao “global warming” com que
se pretende alarmar a opinião pública sem qualquer justificação científica.

Aquecimento global

Pura e simplesmente, não existe! Quase toda a gente tem fé na curva da
temperatura global publicada todos os anos pela OMM (Organização
Meteorológica Mundial) e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate
Change). Esta curva é apenas uma média das temperaturas medidas em 7000
estações meteorológicas do planeta, tratadas na Universidade de East
Anglia, em Londres, sob a direcção de Philipp Jones. O aumento seria de 0,6
ºC desde 1860 até aos nossos dias, ou seja, a diferença de temperaturas que
se observa à escala média anual entre quaisquer duas cidades de Portugal.
Que extraordinária confusão! Um tal valor, dado com uma precisão de mais ou
menos 0,2 ºC num século e meio, é ridículo, porque ela é da ordem de
precisão da medida. Esta curva não é validada pelas medidas recentes
efectuadas pelos radiómetros dos satélites que, depois de 1978, não indicam
qualquer evolução notória, antes pelo contrário. Nem sequer pelas milhões
de medidas das radiossondas dos balões.
Por outro lado, como falar em média à escala global misturando temperaturas
marinhas, continentais, urbanas e sobretudo temperaturas de regiões que
arrefecem com a de outras que aquecem? Por exemplo, o Árctico ocidental (a
norte do Canadá) arrefeceu e o Árctico a norte do Mar da Noruega aqueceu.
Qual é então a verdadeira situação do Árctico? De aquecimento ou de
arrefecimento? Não é possível afirmar com segurança que a Terra está
aquecendo.

Será possível um aumento da temperatura de 2 a 6 ºC daqui até ao ano 2100?

De modo algum. Não há necessidade de modelos climáticos informatizados para
fazer uma tal previsão. O químico sueco Svante Arrhénius (1859-1927)
“previu” exactamente a mesma coisa em 1903! Ele aplicou uma regra de três
entre o teor de concentração de CO2 da sua época e a temperatura
correspondente, por um lado, e o teor previsto para o futuro e a
temperatura respectiva. É exactamente isso o que fazem os modelos
informáticos ao se insistir no efeito de estufa. Um modelo é apenas uma
super calculadora que depende inteiramente dos dados que se lhes fornece e
dos procedimentos que se lhes impõe para o tratamento dos dados. Não se
deve atribuir aos modelos virtudes “mágicas” tanto mais que eles só dão uma
visão muito incompleta e deformada da realidade meteorológica. Em
particular, eles não têm em conta a circulação geral da atmosfera, da sua
organização e do seu movimento. Para estes modelos, as descontinuidades,
presentes por todo o lado na Natureza, não são simplesmente tomadas em
consideração. Os modelos utilizados para predição climática são fundados
nos mesmos princípios que os utilizados para a previsão meteorológica. Ora,
estes últimos erram constantemente, como toda a gente sabe. Eles são
incapazes de prever tempestades de neve como as que se verificaram este
Inverno de 2006 por toda a Europa. E muito menos, não foram capazes de
prever a queda de neve do dia 29 de Janeiro passado em Portugal,
acontecimento que não se verificava há 50 anos!

A unanimidade entre os climatologistas não é verdadeira

A unanimidade é o efeito da tirania dos modelos. Insiste-se sobre num
pretendido consenso entre os climatologistas quando isso não existe. Além
disso, existem vários tipos de “climatologistas”. Veja-se o IPCC,
apresentado como a autoridade na matéria. Na realidade, trata-se de um
grupo intergovernamental, isto é, a nomeação dos seus membros é política e
não responde por critérios científicos. Além disso, a grande maioria dos
seus membros não é de climatologistas. Têm conhecimentos científicos
limitados sobre o clima. Após o aparecimento da informática, numerosos
daqueles que se autoproclamam «climatologistas» são na realidade
informáticos-modeladores, que dedicam de longe a preferência pela
estatística, sem se preocuparem com os laços físicos reais. Existem contudo
climatologistas e meteorologistas, fora do IPCC, que, pelo contrário, se
preocupam prioritariamente com a observação dos fenómenos reais e os
princípios físicos que os relacionam. Esses discordam do IPCC e estão longe
de se convencerem com os resultados dos modelos. Mesmo entre os
modeladores, alguns, como o americano Richard Lindzen, permanecem muito
cépticos relativamente à hipótese do aquecimento global. O problema do IPCC
é que, depois dos anos 80, passou a ser dominado pelos modeladores, vedetas
dos meios de comunicação. Os climatologistas realmente preocupados com as
análises do tempo reagruparam-se, entretanto, em associações, das quais uma
tem o nome sugestivo de “climate sceptics”.

O papel dos gases com efeito de estufa

Meter o acento nos gases com efeito de estufa dá uma visão muito simplista
do clima, enquanto outros factores são bastante mais importantes. Em
particular, aqueles que determinam a dinâmica da atmosfera, as
transferências meridionais do ar e da energia e, para ser mais simples, as
transferências de ar frio e de ar quente. Cada um é capaz de observar que a
temperatura é função destas bruscas alterações, e que ela não evolui de
maneira linear. O importante é primeiramente saber porquê e como as massas
de ar frio se formam e se deslocam; porquê elas substituem e são
substituídas pelo ar quente - dito de outra maneira de precisar o mecanismo
da máquina atmosférica. O tempo depende dia a dia destas mudanças de massas
de ar. Por outro lado, no longo prazo, a variação depende da actividade
solar (manchas solares, magnetismo, erupção e vento solar), das projecções
vulcânicas, dos parâmetros astronómicos, etc. Como pretender que a sua
responsabilidade no clima possa ser posta em evidência nos modelos que não
tomam simplesmente em consideração o conjunto destes parâmetros? O efeito
de estufa é, portanto, totalmente marginal, se não mesmo insignificante,
tanto mais que o principal efeito de estufa não é realizado pelo CO2 ou
pelo CH4, mas pelo vapor de água. Mas, mesmo a parte real do vapor de água
no efeito de estufa não é considerado no seu justo valor nos modelos.

Não há clima global

Pelo contrário, conhecemos perfeitamente a evolução dos climas regionais
que seguem evoluções fortemente dissemelhantes. Além disso, é bastante
revelador verificar que, na confissão do próprio IPCC, os modelos são
incapazes de reconstituir estas variações regionais! No seu segundo
relatório de avaliação, de 1996, o IPCC escreveu: “Os valores regionais das
temperaturas poderiam ser sensivelmente diferentes da média global, mas
ainda não é possível determinar com precisão as suas flutuações”. Isto
significa que os modelos do IPCC seriam capazes de dar um valor médio sem
conhecer os valores regionais que permitem estabelecer precisamente esta
média! Isto não é sério!
No Atlântico Norte, observa-se um arrefecimento na parte oeste (Canadá,
Estados Unidos a este das Montanhas Rochosas), enquanto na Europa ocidental
se observa um aquecimento, nomeadamente na Escandinávia. A Europa central
arrefece como o Mediterrâneo oriental, ou como a China. Estas diferenças de
comportamento resultam da dinâmica aerológica. Isso depende das
trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP). Estes são vastos discos
de ar glacial de mais de 1500 km de raio, gerados quotidianamente pelos
pólos. Estes discos deslizam rente ao solo sobre camadas de ar quente mais
ligeiras, contornando os relevos para se dirigirem em direcção ao equador.
As suas faces frontais provocam o retorno para o seu pólo respectivo do ar
aquecido vindo dos trópicos. Os AMP representam o próprio exemplo de
descontinuidade que os modelos informáticos se recusam a incorporar nas
suas equações matemáticas. Por outro lado, eles apontam o dedo ao
comportamento particular e à importância das regiões polares que,
contrariamente às previsões dos modelos, não estão a aquecer, mas a
arrefecer.

O mito da fusão das calotes polares

Evitemos a generalização: em detalhe, o gelo do mar funde a norte do mar da
Noruega ou na região das Aleutas no Pacífico Norte onde chegam a água
marinha e o ar aquecidos. Em troca, a banquise (bancos de gelo) não varia
ao norte do Canadá. O grosso da calote antárctica não fundiu desde a sua
formação há 60 milhões de anos. A observação dos satélites mostra mesmo que
no decurso do período 1979-1999, que é o de maior suposta elevação de
temperatura, a superfície da banquise aumentou globalmente ao redor do
continente Antárctico. Na Gronelândia, certas regiões fundem, especialmente
à volta da enorme ilha, mas a massa de gelo aumenta no centro da ilha, como
acontece com a massa da maior parte dos glaciares escandinavos. O
arrefecimento dos pólos atingiu 4 a 5 ºC durante o período 1940-1990, isto
é, mais de metade, mas em valor negativo, do valor previsto para 2100! É o
desmentido mais flagrante levado às previsões dos modelos. É, portanto,
surpreendente que tenha havido a ousadia de se conceber um tal aquecimento
sem que haja qualquer razão física que o possa justificar! Será somente
para meter medo às pessoas com a pretensa subida dos níveis dos oceanos que
poderia resultar de uma subida de temperatura?
Pelo contrário, o que é seguro, é que como os pólos arrefeceram, a potência
e a frequência dos AMP aumentam, os contrastes de temperatura elevam-se, as
confrontações entre o ar frio e o ar quente são mais vigorosas e o tempo
torna-se cada vez mais violento e cada vez mais contrastado nas nossas
latitudes. Torna-se assim mais irregular, com períodos extensos de frio
seguidos de calor, de chuvas mais abundantes e de secas mais frequentes. Os
recordes de calor e de frio são consequentemente batidos. Mas só se ouve
falar nos de calor…
Por exemplo, o Canadá sofreu a pior tempestade de neve da sua história em
1998 e a Mongólia conheceu dois Invernos sucessivos de tal forma rigorosos
que o Estado teve de pedir ajuda internacional. Seria mais judicioso ter em
consideração esta evolução real em vez de um hipotético cenário para o
horizonte de 2100, para assegurar, por exemplo, uma melhor gestão da água,
nomeadamente para o domínio agrícola. Portugal não está isento do que pode
acontecer em qualquer outra região do mundo. Já tivemos quedas de neve em
Lisboa, em 2006. A canícula do verão de 2003 é ainda um outro exemplo, se
bem que ela tenha sido apresentada como a prova do aquecimento global. Este
erro de julgamento foi a base da implementação de um plano anti-canícula
para o Verão de 2004, canícula que não se verificou (para espanto dos
alarmistas). Em 2003, tratou-se simplesmente de uma vasta alta de pressão
através da Europa ocidental, ela própria consequência de um aumento da
frequência dos AMP, visíveis nas imagens dos satélites, mas que os
modeladores não gostam de ouvir falar! Nessa época, fez frio em Moscovo
como há muito não acontecia no Verão. Em Julho deste ano repetiu-se este
fenómeno.

O caso dos ciclones tropicais

O IPCC, nos anos 90, sustentou que os modelos são incapazes de prever a
evolução da ciclogénese que não apresenta qualquer tendência para aumentar
no Atlântico Norte desde há um século. Os modelos anunciavam então que o
aquecimento conduziria a uma maior clemência climática: “As tempestades nas
latitudes médias (…) resultam de elevado gradiente (diferença) de
temperatura entre os pólos e o equador (…). Como este gradiente vai
enfraquecer com o aquecimento (…) as tempestades nas latitudes médias serão
mais fracas”, escrevia o IPCC em 1990. Mas hoje, já que o tempo não evoluiu
conforme às suas previsões, o mesmo IPCC esquece os seus próprios escritos
e recupera a violência - mais mediática - do tempo ao anunciar que é
precisamente devida ao aquecimento. Enfim, ainda há quem pense que estamos
perante cientistas sérios…
A ciclogénese depende de cinco condições draconianas. Basta uma delas não
se verificar para não se gerar um ciclone tropical. A temperatura da água
do mar é apenas uma delas. Ainda ninguém pensou qual a razão de não se
gerarem Katrinas no Mediterrâneo ou no Mar Negro? Lá não existem nem o
equador meteorológico vertical, nem os alísios e as monções, nem campos
depressionários nas baixas camadas, nem ascendências dinâmicas nem a
possibilidade de se desenvolver até à troposfera. Como estas condições não
estão reunidas todos os dias, mesmo com temperaturas elevadas do mar, os
ciclones tropicais, felizmente, não nascem diariamente!

A desinformação global

Prever o tempo foi sempre apaixonante. Ora, prever que nada de alarmante se
vai produzir não é muito interessante. No início do sec. XX, as predições
alarmistas estavam já na moda.
Entretanto, elas não tiveram sucesso perante a realidade que as desmentia
ano após ano. Foi somente a partir de 1985 que o alarmismo reapareceu
quando a climatologia foi monopolizada pelos informáticos com os cenários
mais catastrofistas. Esquecendo simplesmente a meteorologia, os modeladores
fizeram cálculos extremamente simplistas com o apoio de modelos
super-sofisticados para impor os seus conceitos. Mas as hipóteses sobre o
aquecimento climático nunca foram verificadas pela observação, nem no
início nem no fim do sec. XX. A famosa curva do IPCC não é mais do que um
artefacto constantemente desmentido pelas medidas e pelas observações dos
satélites.
Na realidade, o problema dito do clima é confundido com o da poluição, dois
domínios, contudo, distintos que só serão bem tratados, um e outro, quando
forem dissociados. Esta confusão serve igualmente de pretexto para impor
uma restrição à actividade humana, considerada erradamente como a origem do
aquecimento climático. A relação de interesses que se estabeleceu entre
certos laboratórios, várias instituições internacionais e certos homens
políticos, impôs a noção de aquecimento global. Seguir cegamente os
“Sumários para os decisores” elaborados pelo IPCC faz deixar de lado os
fenómenos reais, desperdiçar somas colossais para pagar reuniões por
definição inúteis, e impede a tomada de medidas de prevenção eficazes
contra os verdadeiros acontecimentos climáticos que iremos conhecer. Para
que serve preparar a economia de um país para o eventual aquecimento quando
todos os seus termómetros assinalarem arrefecimentos?
Finalmente, o aquecimento climático reveste cada vez mais um carácter de
manipulação que parece verdadeiramente uma impostura “científica” e cujas
primeiras vítimas são os climatologistas que não recebem os financiamentos
que se dirigem para a corte de “climatocratas” do IPCC.

Ramada, 24 de Julho de 2006

_____________________
(*) Blog: www.mitos-climaticos.blogspot.com
 
Recebido por e-mail..

Envio na Integra Circular Interna (verídica) de uma multinacional Americana
em Portugal (no Porto).


It has been brought to our attention by several officials visiting our
corporate Headquarters that offensive language is commonly used by our
Portuguese-speaking staff.
Such behavior, in addition to violating our Policy, is highly unprofessional
and offensive to both visitors and colleagues.
In order to avoid such situations please note that all Staff is kindly
requested to IMMEDIATELY adhere to the following rules:



1) Words like merda, caralh.., foda-se, porra or puta que o pariu and other
such expressions will not be used for emphasis, no matter how heated the
discussion.

2) You will not say cagada when someone makes a mistake, or ganda merda if
you see somebody either being reprimanded or making a mistake, or que grande
cagada when a major mistake has been made. All forms derivate from the verb
cagar are inappropriate in our
environment.

3) No project manager, section head, or executive, under no circumstances,
will be referred to as filho da puta, cabrão, ó grande come merda, or vaca
gorda da puta que a pariu.

4) Lack of determination will not be referred to as falta de colhõ… or
coisa de maricas and neither will persons who lack initiative as picha
mole, corno, or mariconso

5) Unusual or creative ideas from your superiors are not to be referred to
as punheta mental.

6) Do not say esse cabrão enche a porra do juízo if a person is persistent.
When a task is heavy to achieve remember that you must not say é uma foda.
In a similar way, do not use esse gajo está fodido if colleague is going
through a difficult situation. Furthermore, you must not say que putedo when
matters become complicated.

7) When asking someone to leave you alone, you must not say vai à merda. Do
not ever substitute "May help you" with que porra é que tu queres?? When
things get tough, an acceptable statement such as "we are going through a
difficult time" should be used, rather than isto está tudo fodido.

8) No salary increase shall ever be referred to as aumento dum cabrão.

9) Last but not least after reading this memo please do not say mete-o no
cu. Just keep it clean and dispose of it properly. We hope you will keep
these directions in mind.

Thank you.
 
[recebido por e-mail / 17-11-2006]

*CARTA ABERTA AO BES*


Exmos Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa
mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência
do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro
desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários,
pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia,
mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum
direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os
proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta
qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido
(um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os
preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço
de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com
tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza
deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O
padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de
embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além
disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar
pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita
cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que
ocorreu comigo no meu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os
senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o
preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem
cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa
de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao
pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui
obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse
possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta,
essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da
padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir
a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como
"Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos
cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco
resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.

Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores
cobraram-me uma taxa de 1¤.

Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5¤ "para a manutenção da
conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da
rua".

A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25¤ a cada trimestre - uma
taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu
utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo.
Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".

Mas, os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou
informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os
senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive
nas instalações do v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um
financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me
respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço
bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é
muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do
negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito
e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por
lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.

Sei disso.

Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/.
negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que
não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais
elevados.

Sei que são legais.

Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis,
tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos
depois para cobrar da mesma forma.
 
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